“É melhor que os que não podemos viver em sua falsa paz pelas inquietudes que nos impulsionam a lutar incansavelmente, em vez de militantes, sejamos guerreiros: os guerreiros de uma comunidade que todavia não existe, mas uma comunidade que também inclui as pessoas com coração de curandeira, de mãe, de artista, de cultivador ou construtor, de contador de histórias, e inclusive as pessoas que rechaçam a comunidade em si, que a questionam e a deixam para buscar as alturas e profundidades das quais falou Novatore, que pretendem formar a união de egos de Stirner. Uma comunidade de todos os seres vivos, de todas as pessoas que se negaram ou podem chegar a se negar a ser máquinas e escravos. Todos os demais, os que preferem ser funcionários, morrerão, ou porque tentam nos prender e matar, ou porque nunca aprenderão a se alimentar sem o capitalismo, já que acreditam que a comida vem do supermercado.”
Terminado o processo de tradução para a lingua portuguesa, convidamos a quem possa interessar a expor reflexões que fazemos a partir do texto Guerra Social Tensão Antissocial. Percorrendo alguns caminhos não tão recorrentes dentro da teoria anarquista, o texto passa por uma aproximação da existência social e marginal, por uma distinta percepção do mundo e da sociedade na qual estamos inseridos, nossos aliados e nossos inimigos, por críticas a algumas recentes maneiras de se organizar e acionar, além de propostas várias de encarar a guerra que vivemos.
16h. Quinta – Feira 07 de Janeiro de 2016
Biblioteca Kaos
Rua Alberto Torres, 185 – Cidade Baixa – Porto Alegre
“Enquanto exista o Estado, não podemos dar uma resposta positiva à pergunta, quem somos? Por enquanto, somos nossa perda, somos tudo o que nos roubaram.”
Para Baixar o texto: